sexta-feira, 24 de julho de 2009

A lenda do amor

Era uma vez o amor. Ele morava numa casa assoalhada de estrelas e toda enfeitada de sóis. Não havia luz na casa do amor, porque a luz era o próprio amor. E aconteceu que ele quis uma casa ainda mais linda para morar. Que estranha mania essa do amor!



Fez a terra e na terra fez a carne, na carne soprou a vida e na vida imprimiu a imagem da sua semelhança e a chamou de homem. E dentro do peito do homem o amor construiu sua casa, pequenina, mas palpitante, inquieta e insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem e coube todinho lá dentro, porque o coração do homem foi feito para o infinito.



Uma vez, o homem ficou com inveja do amor. Queria a casa do amor só para si. Queria para si a felicidade do amor, como se o amor pudesse viver só. O amor foi-se embora do coração do homem. O homem começou a encher seu coração com todas as riquezas da terra, mas continuou vazio.



O homem, triste, derramou suor para ganhar a comida. Ele sempre tinha fome e continuava com o coração vazio. Uma vez, resolveu repartir o seu coração inútil com as criaturas da terra. O amor soube, vestiu-ae de carne e veio também receber o coração do homem. Mas o homem não reconheceu o amor e o pregou numa cruz. E continuou a derramar o suor para ganhar a comida.



O amor então uma idéia: vestiu-se de comida, disfarçou-se de pão e ficou quietinho. Quando o homem faminto ingeriu a comida, o amor voltou à sua casa, no coração do homem. E o coração do homem se encheu de plenitude.



Alguém te chama... Ele te Ama... e é Jesus!!


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