sexta-feira, 24 de julho de 2009

Com o pai ao lado

Juca é um menino extrovertido, desde pequeno, mostrou-se independente. Tem hoje doze anos e é muito comunicativo. As pessoas o admiram por aquele seu jeito de homenzinho.



Há meses atrás começou a formar-se uma pequena calosidade em seu nariz. No início, era apenas aquela saliência. Com o tempo, passou a comichar, por fim, veio à dor. Juca passou as mais diversas pomadas, mas nada adiantou. Suas preocupações aumentaram, aquela ferida poderia transformar-se numa doença incurável, pondo fim à sua vida.



Certa noite, o pai o examinou e achou recomendável levá-lo ao médico. A cirurgia foi marcada para a segunda-feira da semana seguinte.



Chegando o dia, o pai o acompanhou até o hospital. Na hora marcada, um enfermeiro o chamou para sala de cirurgia. Lá um médico e uma enfermeira já o aguardavam. Sem perda de tempo, tomaram um pano e vendaram os seus olhos. Avisaram-no que, se necessário, aplicariam um pouco de anestésico, para que não sentisse dor alguma. Sua confiança evaporou-se por completo, no momento em que deixara de ver por causa da venda.



Solicitou então a presença do pai. Do contrário, ameaçou que não deixaria operar. Os médicos atenderam ao seu pedido. O pai entrou, tomou a mão do menino e Juca se aquietou com as suas palavras, naquele mesmo instante. Em poucos minutos, estava tudo resolvido.



O exemplo deste menino vale para a vida de muita gente. São extrovertidos, levam uma vida independente, ignorando a Deus, sem jamais sentir a necessidade de buscar a sua presença.



Mas surge um dia em que toda a autoconfiança evapora. O fato acontece por causa de uma calosidade qualquer. Objetivamente falando, por causa do pecado, que enraizou em nossa vida e começa a inquietar-nos.



Necessitamos, então, contar com a presença de alguém, em cuja mão possamos nos sentir amparados. Felizes aqueles que descobrem Deus nesta hora.

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